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segunda-feira, 1 de outubro de 2012

7 coisas que, paradoxalmente, nos fazem mais felizes

A felicidade, mais que um estado de permanência na vida, se converteu em um dos negócios mais frutíferos da atualidade. Livros, medicamentos, terapias, revistas, cursos, etc, são apenas uma parte de toda a parafernália que rodeia à felicidade. Todos as instituições que cuidam do espírito dizem que a felicidade está com eles, enquanto os gurus em auto-ajuda juram que está em sua atitude ante as circunstâncias adversas. Verdade ou não, há atividades que, conquanto sejam "más" para o ser humano, podem, contraditoriamente, melhorar a qualidade de vida.

1 Ver um filme triste.

Pode ser "Como Era Verde o Meu Vale", "Ponte para Terabítia", "Antes Que Termine o Dia", "Um Amor para Recordar", tanto faz. Segundo um estudo, as pessoas que vêem um filme onde a nostalgia e a tristeza predominam, o cérebro, inconscientemente, compara a vida própria com a das personagens do filme que, por óbvias razões, resulta mais decadente, conseguindo um efeito de inevitável otimismo.

2 Manter a mente ocupada.

A não ser que você seja o Batman, é possível que o trabalho não faz parte de 9 de cada 10 vezes quando pensa em ser feliz. Não há nada mais relaxante do que o pensamento de espreguiçar na praia ou até mesmo no sofá, a beber a sua bebida favorita e deixar o tempo passar lentamente sem obrigações. Mas na realidade nosso cérebro e corpo não conseguem viver sem o trabalho e vários estudos corroboram esta informação. Tente por exemplo tirar mais de um mês de férias para experimentar o marasmo ou veja o que acontece com uma pessoa que se aposenta, quando passa a trabalhar mais do que antes.

3 Comer carne vermelha.

Talvez seja hoje o alimento com pior reputação. No entanto, cientistas australianos realizaram um estudo no qual analisaram os hábitos alimentícios de mil mulheres. Aquelas que comeram uma quantidade recomendada de carne vermelha, reportaram níveis de otimismo superiores em comparação àquelas que tinham consumido menos ou nada. Isto se deve aos altos níveis de Omega-3 que possui este alimento que, como já se disse, melhora o estado de ânimo e evita várias doenças mentais, como a depressão e a demência senil.

4 Brigar.

Durante um estudo, cientistas experimentaram com ratos a relação entre a agressividade e a felicidade. Para isso, colocaram uma fêmea e a um macho em uma gaiola. Tempo após a convivência, os cientistas trocaram a fêmea por um intruso macho. Após vários minutos, o intruso começou a atacar. Após várias repetições como esta, os pesquisadores injetaram um supressor de dopamina no rato macho. Poucos minutos depois, este rato decidiu afastar-se e começou a ter comportamentos relacionados com a tranquilidade, enquanto o intruso ficava mais agitado, ou o que se poderia traduzir em outros termos, mais "feliz", produto da dopamina, também chamada hormônio da felicidade.

5 Viajar de metrô ou quebrar a rotina.

Pesquisadores na Suécia recrutaram a um grupo de voluntários para realizar um estudo que consistiria em viajar de metrô várias vezes durante um mês. Ao início da pesquisa os participantes foram interrogados sobre seu estado de ânimo e emocional. Conforme a pesquisa avançava, os cientistas foram recopilando dados sobre a felicidade. De forma surpreendente, chegando ao final do mês e uma vez concluído o estudo, os voluntários reportaram níveis de felicidade superiores em comparação aos primeiros registros. Segundo os cientistas, isto se deve ao fato de que variar ou romper a rotina é favorável para a previdência mental.

6 Fazer tarefas caseiras.

Tradicionalmente, ninguém gosta muito de fazer as tarefas do lar e não é incomum ver pias entupidas de pratos e panelas sujas em casas onde predominam a presença masculina. Porém um estudo realizado com mais de 30.000 pessoas de 34 países, demonstrou que, quanto mais tarefas domésticas os homens fizeram, mais felizes eles se tornaram. Isto sugere que os homens estão geralmente mais dispostos a igualdade de gênero do que se pensava anteriormente, e assim, quando vêem suas esposas fazendo trabalhos domésticos, eles se sentem culpados por não ajudar.

7 Pensar na morte.

Por muito sutil que pareça, uma reminiscência sobre a mortalidade atua na psique de maneira positiva. De acordo a um estudo realizado ao lado de um cemitério e ruas próximas a este, um homem fingia jogar fora seus pertences. O número de pessoas que transitavam próximo ao local e ajudaram o homem a recolher suas coisas, foi maior em comparação àquelas que transitavam por ruas nos arredores do cemitério. Isto se deve a que, inconscientemente, a morte sensibiliza as pessoas com respeito a sentimentos relacionados à caridade e o bem comum.

Existem mais estudos que comprovam esta teoria. Neles se mostra que pessoas de consciência mais desenvolvida com respeito à morte, eram mais propensas a reciclar, não fumar e utilizar protetor solar e a ter comportamentos altruístas e empáticos com os demais.

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